Boca de Jaú e as congadas
Em se falando em cordeis, figuras legendárias e personagens do nosso imaginário... Revivi momentos de infância e das memórias contadas de boca em boca dos personagens simples e esquecidos pela humanidade. Aqueles que são cordéis vivos ambulantes.
Sem ter ao certo uma morada, que vivem da caridade do povo e são hilaricamente usados para momentos lúdicos para a seguir serem deixadas no esquecimento. Pessoas que em Catalão e Ouvidor viveram uma série de anos usando trajes exóticos, fazendo parte da cultura e nem se dando conta do que representaram na identidde do povo e da cultura popular...
" Boca de Jaú" e as Congadas. Minha capa de cordel.
Foi um homenzinho de pouco mais de um metro, com uma enorme boca e um coração de ouro. Falava com dificuldades, mas, compreendia muito bem a linguagem do afeto. Fez parte da congada de Ouvidor por anos a fio e com as suas vestes brancas do uniforme bem passado e ornamentado pelas madrinhas dos ternos de moçambique ( o mais importante de todos os ternos, aquele que conduz a Santa e a Coroa) era na sua figura exibido pelo menos duas vezes ao ano. Ali na festa de Nossa Senhora do Rosário em Catalão e Ouvidor "Boca de Jaú" era figura de destaque e naquele momento se fazia igual aos direitos e atenção tantas vezes lhe negados
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